sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

[Segunda Guerra Mundial] RESUMÃO - História Geral - Prof.: Elmo



Introdução :

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.

Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

O Início

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados ( liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos ) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão ).

Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:

*O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.

* Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

* De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.

* O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália ( região de Monte Cassino ) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

Final e Conseqüências

Este importante e triste conflito terminaram somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.

Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.

Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU (Organização das Nações Unidas), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.

www.suapesquisa.com

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

[Entre-guerras] A Ascensão do Fascismo e do Nazismo - História Geral - Prof.: Elmo


O período do Entre-guerras (1919-1939) foi a época do descrédito e da crise da sociedade liberal. Essa sociedade, agora desacreditada, havia sido forjada no século XIX, com a afirmação do capitalismo como sistema econômico "perfeito". Na segunda metade deste século, o mundo absorvia os progressos da segunda fase da Revolução Industrial cujo auge se situa entre 1870 e 1914. O imperialismo e colonialismo europeu deram aos principais países desse continente a hegemonia do mundo e, por isso, uma ótica de encarar o futuro de forma entusiástica e otimista.

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), pólos de poder acabaram (Alemanha, Inglaterra, França, Rússia, etc.). Na América, os Estados Unidos, com sua economia intacta, se tornaram os "banqueiros do mundo". Na Ásia, após a Revolução Meiji (1868), o Japão se industrializara, se tornou imperialista e aproveitou o conflito mundial para estender seu poderio na região.

Na descrença dessa sociedade pós-guerra, os valores liberais (liberdade individual), política, religiosa, econômica, etc. começaram a ser colocados sob suspeita por causa da impotência dos governos para fazer frente às crise econômica capitalistas que empobrecia cada vez mais exatamente o setor social que mais defendia os valores liberais: a classe média.

Concomitantemente, as várias crises provocaram o recrudescimento dos conflitos sociais e, o mundo assiste imediatamente após a guerra, uma série de movimentos de esquerda e um fortalecimento dos sindicatos. O movimento operário já havia se cindido entre socialistas ou social-democratas (marxistas que haviam abandonado a tema de luta armada e aderiram à prática político-partidária do liberalismo) e comunistas (formados por frações que se destacaram do movimento operário seguindo os métodos bolchevistas vitoriosos na Rússia (1917). Esse dois grupos eram antagônicos.

Toda a euforia e otimismo foram substituídos por um pessimismo que beirava o descontrole após a guerra. Esse pessimismo era sentido entre os intelectuais de classe média, e se manifestou principalmente no antiparlamentarismo, no irracionalismo, no nacionalismo agressivo e na proposta de soluções violentas e ditatoriais para solucionar os problemas oriundos da crise.

Os países mais afetados pela política social-democrata foram a Alemanha (derrotada), a Itália (mesmo vitoriosa, insatisfeita com os resultados da guerra) onde, a crise se manifestou de forma mais violenta. Nesses países o liberalismo não conseguira se enraizar. Ambos possuíam problemas nacionais latentes, por isso, a formação de grupos de extrema-direita, compostos por ex-militares, profissionais liberais, estudantes, desempregados, ex-combatentes, etc., elementos que pertenciam a uma classe média que se desqualificava socialmente e eram mais sensíveis aos temas antiliberais, nacionalistas, racistas, etc.

Na Itália, Mussolini e na Alemanha, Hitler formavam organizações paramilitares que utilizavam a violência para dissolver comícios e manifestações operárias e socialistas, com a conivência das autoridades, que viam no apoio discreto ao fascismo um meio de esmagar o "perigo vermelho", representado por organizações de extrema-esquerda, mesmo as moderadas como os socialistas.

De início, esses grupos que eram mais ou menos marginalizados se valiam de tentativas golpistas para a tomada do poder como foi o caso do "putsh" de Munique, dado pelo Partido Nazista na Alemanha.

À medida que a crise se aprofundava e o Estado não a debelava assim como se mostrava incapaz de sufocar as agitações operárias, essas organizações fascistas e nazistas viam aumentar seus quadros de filiação partidária. Os detentores do capital passaram a financiar essas organizações de direita, vendo na ascensão delas um meio de esmagar as reivindicações da esquerda e a possibilidade de se posta em prática uma política imperialista no sentido de abertura de novos mercados. Por essa atitude dos capitalistas entende-se porque tanto Mussolini quanto Hitler chegaram ao poder por vias legais.

[Autor: Desconhecido - www.grupoescolar.com]



O período do Entre-guerras (1919-1939) foi a época do descrédito e da crise da sociedade liberal. Essa sociedade, agora desacreditada, havia sido forjada no século XIX, com a afirmação do capitalismo como sistema econômico "perfeito". Na segunda metade deste século, o mundo absorvia os progressos da segunda fase da Revolução Industrial cujo auge se situa entre 1870 e 1914. O imperialismo e colonialismo europeu deram aos principais países desse continente a hegemonia do mundo e, por isso, uma ótica de encarar o futuro de forma entusiástica e otimista.

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), pólos de poder acabaram (Alemanha, Inglaterra, França, Rússia, etc.). Na América, os Estados Unidos, com sua economia intacta, se tornaram os "banqueiros do mundo". Na Ásia, após a Revolução Meiji (1868), o Japão se industrializara, se tornou imperialista e aproveitou o conflito mundial para estender seu poderio na região.

Na descrença dessa sociedade pós-guerra, os valores liberais (liberdade individual), política, religiosa, econômica, etc. começaram a ser colocados sob suspeita por causa da impotência dos governos para fazer frente às crise econômica capitalistas que empobrecia cada vez mais exatamente o setor social que mais defendia os valores liberais: a classe média.

Concomitantemente, as várias crises provocaram o recrudescimento dos conflitos sociais e, o mundo assiste imediatamente após a guerra, uma série de movimentos de esquerda e um fortalecimento dos sindicatos. O movimento operário já havia se cindido entre socialistas ou social-democratas (marxistas que haviam abandonado a tema de luta armada e aderiram à prática político-partidária do liberalismo) e comunistas (formados por frações que se destacaram do movimento operário seguindo os métodos bolchevistas vitoriosos na Rússia (1917). Esse dois grupos eram antagônicos.

Toda a euforia e otimismo foram substituídos por um pessimismo que beirava o descontrole após a guerra. Esse pessimismo era sentido entre os intelectuais de classe média, e se manifestou principalmente no antiparlamentarismo, no irracionalismo, no nacionalismo agressivo e na proposta de soluções violentas e ditatoriais para solucionar os problemas oriundos da crise.

Os países mais afetados pela política social-democrata foram a Alemanha (derrotada), a Itália (mesmo vitoriosa, insatisfeita com os resultados da guerra) onde, a crise se manifestou de forma mais violenta. Nesses países o liberalismo não conseguira se enraizar. Ambos possuíam problemas nacionais latentes, por isso, a formação de grupos de extrema-direita, compostos por ex-militares, profissionais liberais, estudantes, desempregados, ex-combatentes, etc., elementos que pertenciam a uma classe média que se desqualificava socialmente e eram mais sensíveis aos temas antiliberais, nacionalistas, racistas, etc.

Na Itália, Mussolini e na Alemanha, Hitler formavam organizações paramilitares que utilizavam a violência para dissolver comícios e manifestações operárias e socialistas, com a conivência das autoridades, que viam no apoio discreto ao fascismo um meio de esmagar o "perigo vermelho", representado por organizações de extrema-esquerda, mesmo as moderadas como os socialistas.

De início, esses grupos que eram mais ou menos marginalizados se valiam de tentativas golpistas para a tomada do poder como foi o caso do "putsh" de Munique, dado pelo Partido Nazista na Alemanha.

À medida que a crise se aprofundava e o Estado não a debelava assim como se mostrava incapaz de sufocar as agitações operárias, essas organizações fascistas e nazistas viam aumentar seus quadros de filiação partidária. Os detentores do capital passaram a financiar essas organizações de direita, vendo na ascensão delas um meio de esmagar as reivindicações da esquerda e a possibilidade de se posta em prática uma política imperialista no sentido de abertura de novos mercados. Por essa atitude dos capitalistas entende-se porque tanto Mussolini quanto Hitler chegaram ao poder por vias legais.

[Autor: Desconhecido-www.grupoescolar.com]

sábado, 6 de dezembro de 2008

[Generalizações marcam a história da humanidade] Professor - Elmo - História Geral


Claudio B. Recco*
Especial para a Folha de S. Paulo

São todos índios, são todos negros, são todos árabes, são todos muçulmanos. Se eles não se entendem, por que cabe a nós entendê-los? Essa questão simplória sempre serviu de pretexto para a intervenção dos "civilizados europeus" em outras sociedades, aquelas consideradas atrasadas. Nos dois últimos séculos, também é utilizada pelos EUA.
Generalizar é a forma encontrada por muitos para preservar a ignorância sobre outros povos e culturas e, conseqüentemente, o preconceito. A função da história é oposta a isso: sua intenção é conhecer a origem das sociedades, sua cultura, seu desenvolvimento e suas contradições.
Mas a "história" tem inimigos poderosos, aqueles que querem e precisam manter a ignorância como forma de facilitar a dominação, inimigos tão poderosos que praticamente impedem que o ensino supere esse preconceito.
A história que aprendemos é marcada por uma série de generalizações. Uma delas diz que "a Mesopotâmia sempre foi uma região instável".
Berço das mais antigas civilizações, região fértil situada entre os grandes rios Eufrates e Tigre, naturalmente foi um território disputado por vários povos.
Nessa região, sucederam-se diversas guerras e diversos impérios, como o caldeu, o babilônico e o assírio, e disso decorre outra generalização bastante comum em nossa cultura: "A guerra é natural, inerente ao homem". Mas, para fazer essa generalização, é preciso esquecer-se de olhar para os vários séculos de estabilidade no Egito ou em Creta.
E isso se nos detivermos apenas no primeiro momento do aprendizado de nossa história, a Antigüidade oriental.
Em outros momentos da história, ocorreram guerras e conquistas, mas houve paz e prosperidade também. Tanto os momentos de guerra como os de paz podem ser explicados e, para tanto, é preciso estar disposto a refletir sobre suas origens e sobre os interesses que existem entre os membros, grupos e classes sociais que formam a sociedade estudada, com todas as suas contradições.
Enfim, é necessário "entender o porquê das coisas", e essa compreensão pressupõe superar os preconceitos e estar aberto às novas descobertas, desprezando as generalizações.
Dica: Compare os interesses que existiam na Antigüidade com os que existem hoje no Oriente Médio e tente entender de que maneira eles são determinados por interesses socioeconômicos.

Claudio B. Recco é autor do livro "História em Manchete - na Virada do Século"

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

[ENTRE GUERRAS] New Deal dá vida nova aos EUA - História Geral- Prof.: Elmo

Franklin D. Roosevelt, O Presidente da época

Em 1932, a música da moda nos Estados Unidos era: "Brother, Can You Spare a Dime? ("Irmão, Você Pode me Emprestar um Trocado?"). Esse era o espírito de um país com 14 milhões de desempregados. E, pior, tinha-se a nítida impressão de que a crise não iria ter fim, de que não existia um ponto de virada: era a Grande Depressão.
Famílias aninhavam-se, em busca de calor, junto aos incineradores dos edifícios municipais, enquanto outras procuravam restos de comida nos caminhões de lixo. Boa parte da população norte-americana responsabilizava o presidente Hoover e os republicanos pela crise.
A política liberal do governo, de não interferir no mercado, teria sido a responsável pela quebra da Bolsa de Nova York em 1929 e pela depressão.
Assim, em 1932, o democrata Franklin Delano Roosevelt venceu facilmente as eleições presidenciais norte-americanas.
Durante a campanha eleitoral, Roosevelt havia se comprometido a estabelecer um "Novo Ajuste" (New Deal) para o povo americano. Em seu discurso de posse, declarou: "A única coisa a temer é o próprio medo".
E, audaciosamente, contrariando as teorias ultraliberais que defendiam uma mínima intervenção estatal na economia, procurou empenhar o Estado na ajuda aos "de baixo". Para resolver o problema do desemprego e reaquecer a economia, deu início a um enorme programa de obras públicas.
O New Deal estabeleceu um amplo programa de apoio aos desempregados. Construíram-se ou restauraram-se 400 mil quilômetros de estradas, colocaram-se em funcionamento 40 mil escolas, com a contratação de 50 mil professores, instalaram-se mais de 3,5 milhões de metros de tubulações de água e esgoto, além de praças e quadras esportivas em todo o país.
Na habitação popular, uma agência estatal avalizava financiamentos imobiliários, viabilizando um grande programa que impulsionou a construção civil.
A idéia era: o Estado gera empregos, as pessoas voltam lentamente a consumir, as fábricas e as fazendas aumentam a produção, contratam mais mão-de-obra, mais pessoas são reintegradas ao sistema e o capitalismo voltaria a florescer.
O consumo aumentou em 50% depois de três anos de investimentos governamentais. No entanto ainda havia 9 milhões de desempregados no país ao final da década de 30.
O problema do desemprego e do crescimento econômico só foi resolvido a contento durante a Segunda Guerra Mundial.

*Renan Garcia Miranda é autor de "Oficina de História", Editora Moderna, e professor de história do curso Anglo Vestibulares

domingo, 30 de novembro de 2008

[PSV 2009 ] COMPERVE DIVULGA CONCORRÊNCIA DO PSV 2009

A Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE) divulgou, na tarde de hoje, a concorrência relativa ao Processo Seletivo Vocacionado (PSV), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

O curso que teve maior número de concorrência foi Medicina (116,92), o segundo, Direito (Campus de Natal), com 94,25 e em terceiro ficou Enfermagem, com 46,38.

Veja a Relação Candidatos/Vaga, no link:
Comperve/mario gerson
Postado por Ozamir Lima

terça-feira, 25 de novembro de 2008

COMPERVE-UERN

Ficha de Requerimento para Doadores de Sangue (PDF)
Ficha de Requerimento para Portadores de Necessidade Especial (PDF)
concorrência cotista do psv-2008
concorrência geral do psv-2008
números de candidatos aprovados com o sistema de cotas
números de candidatos aprovados sem o sistema de cotas
pontuação do primeiro e último colocado por curso



Ozamir Lima

COMPERVE - Comissão Permanente do Vestibular

A COMPERVE (Comissão Permanente do Vestibular) apresenta, neste espaço, as informações, editais e documentos sobre o Processo Seletivo Vocacionado (PSV) da UERN.

Dados para Contato:
Fone: (84) 3315-2153
Fax: (84) 3315-2172
Email: comperve@uern.br
Av. Dix-Sept Rosado, 53, Centro, 59610-050 - Mossoró-RN

Reimpressão da Ficha de Inscrição do PSV 2009

Lançado o edital para o PSV 2009 - Baixe aqui

Conteúdo Programático para o PSV

Divulgação da 4ª Chamada de Aprovados


Fonte:Comperve


OZAMIR LIMA

[Uern] Provas PSV 2008

PSV 2008 - Prova 01
PSV 2008 - Prova 02
PSV 2008 - Prova 03

Arquivo em PDF.É necessário o programa Acrobat reader para baixar as provas.






Ozamir Lima

Comperve começa a entregar os cartões de candidatos inscritos no PSV nesta quarta

A Comissão Permanente de Vestibular da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (COMPERVE/UERN) inicia, a partir de amanhã, o cronograma de entrega dos cartões aos candidatos inscritos no Processo Seletivo Vocacionado (PSV 2009). A entrega segue até o dia 5 de dezembro.

Os estudantes devem ficar atentos aos dias especificados para a retirada dos cartões, respeitando o cronograma que divide os cursos em grupos, ou seja, os inscritos em cada grupo terão um período determinado para a retirada do cartão.

Começam a receber amanhã, os candidatos inscritos nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Gestão Ambiental e Turismo. A entrega acontece nos mesmos locais de inscrição. Apenas o próprio candidato poderá retirar seu cartão e é necessário levar documento de identificação e duas fotos recentes e datadas.

De acordo com o professor Valdomiro Morais, coordenador da Comperve, 22.764 candidatos se inscreveram, sendo que, 8.076 foram em Mossoró, 5.414 em Natal, 1.893 em Assu, 1.654 em Caicó, 3.795 em Pau dos Ferros e 1.932 em Patu. Do total, 12.580 foram inscritos no sistema de cotas e 10.204 são candidatos não-cotistas que efetuaram inscrição via internet.

Também através da Comperve, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG), divulgou a relação definitiva dos candidatos aptos à realização do Teste de Aptidão Específica em Música (TAEM). O teste será realizado no dia 7 de dezembro, no horário de 8h às 12h, na Faculdade de Letras e Artes (FALA), no Campus Central da UERN. Os candidatos cujos nomes constam da relação, deverão comparecer ao local de realização do TAEM, às 7h30, levando o documento de Identificação Oficial, apresentado no ato da inscrição no PSV/2009, além de caneta esferográfica azul ou preta, lápis grafite, borracha, instrumento musical e 2 (duas) cópias da partitura que irá executar.

O resultado do TAEM será divulgado no dia 12 (sexta-feira) de dezembro, através de Edital que será afixado no âmbito interno da UERN e disponibilizado no site www.uern.br.


CRONOGRAMA DE ENTREGA DE CARTÕES

26 de novembro- Recebem os candidatos inscritos no grupo I - Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Gestão Ambiental e Turismo.

27, 28 de novembro e 1º de dezembro - Recebem os candidatos inscritos no grupo II - Ciências da Religião, Ciências Sociais, Comunicação Social, Direito, Filosofia, Geografia, História, Letras, Pedagogia, Serviço Social e Música.

3 e 4 de dezembro - Recebem os candidatos inscritos no grupo III - Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Medicina e Odontologia.

5 de dezembro - Recebem os candidatos inscritos no grupo IV - Ciência da Computação, Física, Matemática e Química.

11 e 12 de dezembro - Retardatários e Solicitantes de Segunda Via (todos os grupos)
Fonte:Gazeta do Oeste
Ozamir Lima

Vestibular 2009: alunos enfrentam as provas discursivas

Enfim chegou o terceiro e último dia do Vestibular 2009 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os alunos enfrentam nesta terça-feira (25) as provas discursivas. São três avaliações com quatro questões cada. As disciplinas variam de acordo com a área do curso escolhido pelo candidato.

Ressaltando a importância da prova discursiva a presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Comperve), Betânia Ramalho, explica que a proposta das avaliações discursivas é modelar o conhecimento dos alunos, deixando para trás a velha "decoreba".

Entre outros conselhos, a presidente da Comperve enfatizou a necessidade de cautela por parte dos candidatos no momento da análise das questões. "É necessário muito cuidado no momento da leitura, de forma que o aluno possa captar o contexto da questão e assim poder elaborar uma estratégia para responder".

Momentos antes da abertura dos portões, os colegas Josenílton Vidal Mendes, 18 anos, e Johnson Nogueira de Barros, 18, conversavam nos arredores da Escola Estadual Desembargador Floriano Cavalcanti (Floca). Johnson, que vai prestar o Vestibular para Medicina, confessa que não estudou o suficiente neste ano, e que fez a provas mais para não perder a oportunidade.

Ao seu lado, Josenílton, em seu primeiro vestibular para Fisioterapia, conta que sentiu dificuldades para estudar com mais freqüencia. Como também trabalha, o rapaz sentiu o cansaço e acabou não conseguindo conciliar tão bem o estudo com o trabalho. "Como não estou tão preparado, bate um pouco o nervosismo e a expectativa de como vão estar as provas".
TN online

[ufrn] VESTIBULAR 2009

Disponibilizado o Gabarito Oficial Preliminar e as provas do segundo dia de provas.



www.comperve.ufrn.br






Ozamir Lima

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Potiguares são acusados de fraude na PB

Esdras Marchezan
Da Redação

As polícias Civil e Militar da Paraíba desarticularam, no domingo passado, uma quadrilha formada por estudantes do Rio Grande do Norte, que tentou fraudar o vestibular de uma faculdade privada de medicina na capital paraibana. Os acusados, entre eles duas mulheres, usavam identidades falsas e estavam respondendo às provas no lugar dos candidatos inscritos. Três deles moram em Natal, um em Pilões e o outro em Parnamirim. Pelo crime cada um receberia em torno de R$ 2 mil a R$ 5 mil. Todos foram presos e autuados em flagrante por formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsificação de documento público e estelionato.
Os estudantes Eriberto Esdras de Oliveira, 20 anos, Allan Lincoln Santos da Silva, 20 anos, Elenilson Paulo Santos, 37 anos, Maria do Desterro Gonçalves Penha, 20 anos, e Kamila Ially da Silva Pontes, 18 anos, foram presos nas salas onde estavam sendo aplicadas as provas do vestibular para o curso de medicina da Facene/Famene.
Os acusados conseguiram ter acesso ao local de provas apresentando documentos falsos, em que constavam os dados dos candidatos que seriam beneficiados com a fraude, mas constando fotos dos acusados. A direção da faculdade descobriu a fraude e chamou a polícia. Com o apoio de pontos eletrônicos e celulares, os acusados receberiam os gabaritos das provas de alguém posicionado do lado de fora do prédio.
O gerente executivo da Polícia Metropolitana de João Pessoa, delegado Manoel Neto Magalhães, disse que as investigações sobre a quadrilha mostram que os acusados são "experts" em fraudar concursos públicos. "Nos depoimentos, eles confessaram que foram contratados por um dos alunos que seriam beneficiados no esquema e receberiam uma quantia em dinheiro para fazer a prova no lugar de outros. Eles vieram do Rio Grande do Norte só para fazer essa prova", disse.
A fraude foi descoberta por volta das 13h30 quando uma aluna, Jamille Dantas Alencar, chegou à sala 6 e percebeu que a sua cadeira já estava ocupada por uma pessoa homônima. Os fiscais foram avisados do problema e descobriram que a outra candidata estava usando nome falso. A jovem que se fazia passar por Jamille Dantas era Kamila Ially da Silva Pontes.
A Polícia foi acionada e iniciou as investigações, que descobriram mais quatro estudantes que estavam participando do esquema e os candidatos que seriam beneficiados. Elenilson Paulo dos Santos se passava por Laurentino Fernandes Nogueira Júnior; Maria do Desterro Gonçalves Penha usava o nome falso de Ataanda Hoara Linhares Júnior, Eriberto Esdras de Oliveira se passava por Ítalo Fernandes do Nascimento e Alan Lincoln Santos Silva pretendia fazer a prova em nome de Vinícius Lincoln Godeiro.
de Fato
postado por Ozamir Lima

Veterinária é o curso mais concorrido


O curso de Medicina Veterinária é o mais concorrido no Vestibular 2009.1 da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). A concorrência, divulgada ontem pela instituição de ensino superior mostra que 191 alunos irão concorrer às 25 vagas destinadas ao curso, o que dá uma média de 7,64 candidatos por vaga.


O segundo curso mais concorrido do vestibular da Ufersa é Ciência e Tecnologia, com uma média de 5,92 candidatos por cada vaga.


Do outro lado da concorrência, os cursos que tiveram os menores números de inscrição foram Ciência e Tecnologia (Angicos) e Engenharia de Pesca, com 1,22 e 1,92 estudantes por vaga, respectivamente.


Nesse ano, 3.202 candidatos se inscreveram para o Vestibular 2009 da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). O número de inscritos, que é recorde, superou os de todos os exames vestibulares anteriores já realizados pela universidade.


Para o vestibular 2009.1, a Ufersa está oferecendo 740 vagas. São 620 vagas para os cursos de Agronomia (80), bacharelado em Ciência e Tecnologia (300); Biotecnologia (25); Ecologia (25); Engenharia de Pesca (25); Medicina Veterinária (25); Zootecnia (25); Administração (50); Ciências Contábeis (25); Ciência da Computação (40); no campus de Mossoró, e 120 vagas destinadas para o curso de bacharelado em Ciência e Tecnologia, no campus de Angicos.
Os cartões de inscrições estarão disponíveis no site www.ufersa.edu.br/vestibulara partir do dia 1° de dezembro, e as provas do Vestibular 2009.1 serão aplicadas entre os dias 14 e 16 de dezembro.

CONCORRÊNCIA DA UERN


A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), por sua vez, está informando que vai divulgar a concorrência do seu Processo Seletivo Vocacionado - 2009 apenas na próxima semana.
Segundo a Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE), a relação dos candidatos inscritos/quantidade de vagas ainda está sendo computada pela equipe responsável. Esse ano, 22.764 candidatos se inscreveram ao vestibular da Uern.
Ao todo, a universidade está oferecendo 2.200 vagas para os 31 cursos de graduação e nas 71 habilitações distribuídas nos 6 Campi (Mossoró, Assu, Patu, Pau dos Ferros, Natal e Caicó) e 7 Núcleos Avançados (Apodi, Caraúbas, Macau, Alexandria, João Câmara, Nova Cruz e Santa Cruz).
De Fato-Vivênio JÁCOME
Postado por Ozamir Lima

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Uso das formas "onde" e "aonde" depende da regência

"Serão 200 km entre Caracollo (no departamento governista de Oruro) e a capital, La Paz, onde devem chegar no dia 20."

O texto tratava da marcha promovida por sindicatos de camponeses e de trabalhadores na Bolívia, onde grupos se mobilizam para exigir da oposição apoio à convocação de um referendo sobre a nova Constituição do país.

Do ponto de vista gramatical, o que dá origem ao comentário de hoje é o emprego da forma "onde". O advérbio "onde", então usado como pronome relativo (liga duas orações), assume diferentes formas, de acordo com a regência do verbo principal da oração a que pertence: onde, aonde e donde (ou de onde).

O lugar em que algo está é substituído por "onde" ("Esta é a casa onde moro/ em que moro"); o lugar a que alguém vai ou chega é substituído por "aonde" ("Estarão em La Paz, aonde devemos chegar no dia 20/ a que devemos chegar..."); o lugar de que alguém vem é substituído pela forma "donde" ("Visitamos a cidade donde ele veio/ de que ele veio"). A forma "donde" é mais comum em Portugal do que no Brasil, onde se prefere a construção "de onde".

No texto em questão, é o verbo "chegar" que rege a preposição "a" que se justapõe ao "onde". Assim:

"Serão 200 km entre Caracollo (no departamento governista de Oruro) e a capital, La Paz, aonde devem chegar no dia 20."
Thaís
Postado por Ozamir lima

Como os pais podem ajudar os vestibulandos?

Pais preocupados, jovens estressados. A casa de uma família que tem um vestibulando é só ansiedade no final do ano, com a chegada das provas. "Pode parecer exagero, mas toda a família tem de colaborar com o vestibulando", afirmou a psicóloga Márcia Ferreira.

Com simulados, cursinho, revisões, há pouco tempo para o lazer e a família. Os pais devem entender isso. Nada de cobrar demais pela presença do filho. "É hora de pais e amigos entenderem que o pré-vestibulando precisa dedicar-se com afinco ao estudo, sobrando tempo, ele deve descansar".

Escolha da carreira
Em primeiro lugar, nada de atritos. "A escolha da carreira e da faculdade gera constantes discussões, o que pode afastar os pais dos filhos em um momento em que é fundamental eles estarem unidos".

Cabe ao estudante decidir que carreira irá seguir. Os pais devem ajudar apenas dando apoio para que o jovem tenha certeza da escolha. Isso significa colocá-lo em contato com um profissional da área, fornecendo livros, revistas e materiais que expliquem um pouco sobre a profissão e atividades ligadas a ela.

"Porém, o pai não deve impor ou decidir o caminho da vida profissional do filho, já que ele ficará infeliz e não será um bom profissional. Cada um precisa seguir seu caminho mesmo que ele não agrade completamente".

Rigidez no estudo
É preciso estimular o estudo: evite fazer barulho, entrar no ambiente em que o jovem está estudando e desviar a atenção do jovem.

Normalmente, os jovens tendem a pensar que darão conta de tudo: ainda estão no colégio e precisam passar de ano, mas querem fazer cursinho, academia, jogar futebol e sair com os amigos, fora as aulas de inglês e as viagens com o pessoal. Os pais também têm o papel de dar limites. "Eles precisam realmente agir com firmeza e determinar a redução de atividades para que ele [jovem] se dedique aos estudos".
Ozamir Lima
Fonte:Uol

Uern inscreve mais de 22 mil candidatos para o PSV 2009

O número total de inscritos no Processo Seletivo Vocacionado 2009 (PSV 2009) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) foi inferior ao do registrado no ano passado. De acordo com o professor Valdomiro Morais, presidente da Comissão Permanente de Vestibular (COMPERVE), 22.764 candidatos se inscreveram, dos quais, 8.076 foram em Mossoró, 5.414 em Natal, 1.893 em Assu, 1.654 em Caicó, 3.795 em Pau dos Ferros e 1.932 em Patu. Já o número de inscritos no PSV 2008 foi 23.660. Do total, 12.580 foram inscritos no sistema de cotas - de forma presencial - e 10.204 são candidatos não-cotistas que efetuaram inscrição via internet.

Valdomiro comenta os números. "Fizemos uma avaliação e os números de inscritos neste ano foram consideráveis. A diferença com relação ao processo anterior foi menor do que mil candidatos. E considerando o número por cada local, verificamos que em Mossoró praticamente não houve redução. Já em Assu e Caicó, a redução foi maior. Mas consideramos o número de inscritos bom, visto que a universidade neste ano não aumentou o número de vagas ofertadas e que outras universidades como a Ufersa, que está instalando núcleo em Angicos, e a Universidade Federal, com campus em Caicó, estão abrangendo áreas de atuação da Uern", enfatizou Morais.

O presidente da Comperve comenta que a estimativa é que as concorrências dos cursos disponibilizados sejam divulgadas no dia 24 ou 25 deste mês e as inscrições para os interessados em serem fiscais do PSV devem ter início em dezembro. Já a distribuição dos cartões de confirmação da inscrição começará a partir do dia 26 deste mês. Ainda conforme edital do Processo Seletivo Vocacionado da Uern, as provas serão aplicadas nos dias 15 e 16 de fevereiro. "É importante que os candidatos prestem atenção no prazo de entrega dos cartões, pois ele é um documento essencial para que o aluno tenha acesso aos locais de prova. Se o candidato não pegá-lo, será automaticamente eliminado do processo", ressaltou.
Gazeta do Oeste

segunda-feira, 28 de julho de 2008

[VESTIBULAR] UFERSA 2008.2

RAIMAR





Jéssica,Vimael e Dayane



Dayane,Thiciane , Williane e Jéssica




"FERAS"Com o professor Ozamir Lima





Jessica,Bruno,Vimael,Aldo,Eriomar, Kecio,Thiciane e Williane






Vimael,Bruno e Eriomar



O Cursinho Pré-Vestibular CNSC conseguiu um ótimo índice de aprovação no vestibular 2008.2 da UFERSA.Dos 18 alunos inscritos, 12 foram aprovados, o que representa 66% de aprovação,uma porcentagem considerada excelente.


É com grande alegria que toda a equipe de professores parabeniza o talento, a competência e o brilhantismo mostrados pelos alunos aprovados.


Como educadores comprometidos com a formação acadêmica e humana dos nossos educandos ,estamos orgulhosos por cada aluno que conquistou o tão sonhado passaporte para universidade.Parabéns a cada uma de suas famílias que muito contribuíram para esta conquista!


Parabéns a vocês não importa em que classificação!


Ozamir Lima


RELAÇÃO DOS APROVADOS UFERSA 2008.2 -CURSINHO CNSC



Kecio da Costa Barbosa -Administração


Eriomar Kalieudes Morais e Silva-Agronomia


Maria Williane de Lima e Souza-Agronomia


Anankia de Oliveira Ricarte-Agronomia


Grace Thiciane de Oliveira Lima-Agronomia


Antonio Raimar do Vale Oliveira e Sousa-Ciência da computação


Carlos Eduardo-Ciência e Tecnologia-diurno


Flavia Dayane Fernandes Souza-Ciência e Tecnologia-diurno


Francisco Aldo de Morais-Engenharia de pesca


Vimael Jeferson de Oliveira Holanda-Medicina Veterinária



Jessica Berly Moreira Marinho-Zootecnia


Bruno Victor Alves-Zootecnia










terça-feira, 10 de junho de 2008

HISTÓRIA DO BRASIL: CÉZAR SILVA

BANDEIRANTES: O PÃO NOSSO DE CADA DIA


A obtenção de água sempre foi um problema de grandes proporções para os bandeirantes. O saber indígena - acostumado a identificar - pela temperatura do vento - possibilitou o conhecimento das fontes vegetais.: cipós, árvore-fonte (denominada samaritana do sertão), um­buzeiro e o caraguatá, entre outras. Havia que se evitar as poças e rios, possivelmente pestilentos, recorrendo em alguns casos extremos ao sangue de animais, último recurso para vencer a angústia da sede.
O mel era um alimento fundamental para os bandeirantes, transforman­do-se em um recurso para os períodos de fome. Alguns índios eram especialistas em identificar as colmeias, sendo chamado meleiros.

"Acompanhando com olhos atentos a pequenina abelha silvestre, tão pequena às vezes como um pequeno mosquito, o índio encontra muitas vezes os favos cobiçados, depois de buscá-los pelos atalhos da floresta. Tal importância chegou a assumir esse trabalho para a vida do selvagem que alguns, interpelados sobre o motivo que os le­vara a arrancarem sobrancelhas e pestanas, prontamente respon­diam que assim o faziam para melhor acompanharem as abelhas em vôo." (BUARQUE DE HOLANDA, SERGIO)


O índio ensinou muitas de suas técnicas de caça e pesca aos bandeiran­tes, principalmente as armadilhas e a utilização de armas brancas envene­nadas. Os bandeirantes acabaram tornando-se hábeis no uso do arco e flecha, instrumento mais prático que as armas de fogo, já que podiam ser construídos durante a marcha, e não eram suscetíveis a variações climáticas.
O recurso de envenenar os peixes - utilizando algumas plantas tóxicas que matavam o peixe sem destituir suas qualidades comestíveis - era conhecido pelos portugueses, mas foi adaptado na colônia de acordo com os saberes indígenas.
Os bandeirantes aprenderam a ingerir diversas iguarias indígenas, co­mo cobras, lagartos, sapos, ratos e até mesmo formigas. O mais curioso é que alguns destes alimentos passaram a ser consumidos na vila de São Paulo, como a formiga saúva.
Era muito comum também que os bandeirantes promovessem o plantio de roças, utilizadas por expedições futuras, ou mesmo se apropriassem de roças de tribos derrotadas. No primeiro caso, destacou-se o milho come alimento básico de plantio, superando até mesmo a tradicional mandioca.
SOCIEDADE BRASILEIRA UMA HISTÓRIA: ATRAVÉS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS.
Aquino
Fernando
Gilberto
Hiram




[Roma Antiga] Legado - História Geral - Prof.: Elmo

OBRIGADO ROMA

Quem já leu ou ouviu isso?
Cidade Eterna. Cidade das sete colinas... Todos os caminhos levam a ela... É Roma! Capital do maior império que se tem notícia no mundo, dona de um vasto rol de contribuições para as sociedades de hoje a Civilização Romana possui ao longo de sua história um vasto legado político, histórico e cultural, onde podemos apontar o (a):
· Latim
· República
· Reforma Agrária
· Direito
· Cristianismo
· Reforma Agrária
Esses legados possuem uma importância enorme para nossa sociedade atual, que não podemos desvincular o grau de importância de cada uma.
A nossa língua portuguesa é uma língua oriunda do latim, surgido na região central de Roma (o Lácio), que hoje considerado morto, porém, ainda é utilizado na nomenclatura de classificação dos seres vivos.
A política agradece aos limites impostos pela República, onde na prática acabava com os governantes déspotas, indicando um limite nos mandatos dos governantes, excluindo a hereditariedade e os governos vitalícios.
Famílias sem terras, terras improdutivas, INCRA, MST... Problemas e siglas brasileiras, mas, um problema milenar, onde desde cedo os irmãos Graco (Tibério e Caio) em Roma, representantes da plebe no Senado durante o período Republicano (509 a.C. -27 a.C.) lutavam incansavelmente pela causa agrária, veio a ordem: - Peguem esses idiotas e matem! Onde hoje, apesar de muitas famílias assentadas, necessitamos de uma reforma agrária nacional e linear.
O direito de ir e vir e as prerrogativas dos povos estrangeiros, que hoje sofrem com a xenofobia, tem sua gênese em Roma Antiga. Não poderia deixar de fazer apologia ao primeiro código de leis escritas e compiladas do mundo, a Lei da XII tábuas, aprovado em Roma através das reivindicações feitas pela classe plebéia.
O maior império da história do mundo, também teve o privilégio de Jesus Cristo nascer em seus limites e também o dissabor de ser crucificado no seio do Império Romano, onde os romanos perseguiram, crucificaram e erradicaram milhares de cristãos, todavia, tornaram o cristianismo religião oficial em 380 d.C. através do Edito de Tessalônica criado pelo imperador Teodósio.
Roma berço do cristianismo e também centro irradiador da cultura renascentista pelo mundo...

Professor: Elmo

[Roma Antiga] A Política pão e Circo-História Geral Prof.: Elmo

Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

[Roma Antiga] A língua do Império Romano-História Geral - prof.: Elmo

Latim
A origem do idioma latino nos remete aos tempos pré-históricos. Mas apenas no século III a.C adquiriu formas literárias e estrutura gramatical reconhecida. Assim, sua consolidação deu-se no século I a.C..
O latim era o idioma falado pelos latinos, etruscos e sabinos; povos que habitavam a região central da Itália chamada de Lacio (Latium), onde atualmente encontra-se a cidade de Roma. Da união destes três povos surgiu a civilização romana.
Até o século V da era cristã, os romanos estenderam seu domínio sobre os outros povos através da superioridade bélica. A cultura romana também foi imposta e difundida pelo mundo. Assim, o idioma latino enraizou-se em várias civilizações e originou as línguas neolatinas faladas atualmente, como o português, espanhol, francês, romeno, italiano, etc.
O latim possui duas formas básicas: clássico (ou erudito) e eclesiástico. O clássico é considerado a forma culta, e está vinculado aos filósofos como Sêneca, Cícero e César. O latim eclesiástico surgiu a partir da era cristã do império romano, e foi difundido por Santo Agostinho, São Ambrósio, São Jerônimo entre outros.
Historicamente seus períodos podem ser divididos, com maior exatidão, desse modo:
Pré-clássico, do século VII a.C. ao século II a.C.. As inscrições mais antigas procedem do século VII a.C. Nos séculos III e II a.C. a literatura faz sua aparição, sob influência grega (Plauto, Terencio).
Clássico, do século II a.C. ao século II d.C. A idade dourada da literatura latina.
Latim Vulgar, incluindo o período patrístico, do século II ao V d.C. Onde se inclui a Vulgata de São Jerônimo e as obras de Santo Agostinho. Esse Latim Vulgar é a essência do que é o italiano atual, tanto que para estudo do latim nos dias de hoje usa-se a pronúncia restaurada, que é o latim pronúnciado como o italiano, devido a dificuldade que há em conhecer a real pronúncia do latim na antigüidade.
Período Medieval, do século VI ao século XIV. A literatura latina continua mas surgem as línguas românicas.
Do século XV até os dias atuais. Redescoberta do latim da idade dourada no Renascimento. O latim vulgar continua sendo usado pelos eruditos até o século XVII, como Isaac Newton, e pela Igreja Católica Romana (obrigatório até meados do século XX).
Após a sua transformação em línguas românicas, o latim continuou fornecendo um repertório de raízes para muitos campos semânticos, especialmente culturais e técnicos, para uma ampla variedade de línguas.
No Brasil, o ensino do latim foi orientado pela sua forma eclesiástica e seu matiz de pronúncia italiana. Infelizmente, deixou de ser obrigatório no final dos anos sessenta. Inevitavelmente, houve um declínio significativo na qualidade do português brasileiro.
Atualmente, o latim se faz presente na música e na literatura. Algumas bandas, como o Tristania (na música Preludium, por exemplo) e After Forever (em músicas como Leaden Legacy e Ex Cathedra), incluem em suas letras citações em latim. Na literatura, alguns autores intitulam suas obras com expressões latinas. Por exemplo, o mineiro Alphonsus de Guimaraens, autor de Pulchra Et Luna e Ossa Mea.

http://www.spectrumgothic.com.br/literatura/latim.htm

sexta-feira, 6 de junho de 2008

UEPB- VESTIBULAR 2009

Dia 14/05/2008-Edital N° 02/2008-Resolução/UEPB/CONSEPE/017/2008Dia 15/04/2008

[UEPB] RELAÇÃO DE LIVROS PARA O VESTIBULAR

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA -VESTIBULAR 2009
Comissão Permanente do Vestibular – Comvest
Av. das Baraúnas, 351 – Campus Universitário – Central Administrativa - Campina Grande/PB – CEP: 58109-753
3º Andar - Fone: (83) 3315 - 3368 / E-mail: postmaster@uepbcomvest.inf.br / Site: www.uepbcomvest.inf.br

VESTIBULAR 2009


PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA
RELAÇÃO DE LIVROS PARA O VESTIBULAR

1) MELO, José Camelo de. O Romance do Pavão Misterioso. (CORDEL)
2) REZENDE, Maria Valéria. O Vôo da Guará Vermelha. Editora Objetiva
3) MELO NETO, João Cabral de. Morte e Vida Severina. Editora Nova Fronteira
4) POMPÉIA, Raul. O Ateneu. Editora Moderna
Campina Grande, 10/04/2008.


Eliana Maia Vieira

Concorrência cai em todos os cursos

A Universidade Federal do Semi-Árido (UFERSA) divulgou a concorrência das vagas nos cursos do Vestibular 2008.2. Um fato chamou a atenção: caiu a concorrência em todos os cursos em relação ao Vestibular 2007.2 da instituição.Para o curso de zootecnia a concorrência caiu praticamente pela metade, de 6,20 concorrentes por vaga no ano passado, para 3.36 concorrentes por vaga neste ano.O curso de agronomia terá 4,93 candidatos brigando por uma vaga, enquanto que a concorrência anterior foi de 7,55.Também registraram queda na concorrência os cursos de administração (de 10,94 para 7,64), ciências da computação (de 8,20 para 5,52), engenharia de pesca (de 5,80 para 4,56) e veterinária (de 11,72 para 9,36).A Ufersa está oferecendo no Vestibular 2008.2 um total de 530 vagas, sendo 355 para os cursos diurnos e 175 vagas para os cursos noturnos, distribuídos da seguinte forma: Agronomia 80, Ciência e tecnologia 200, Engenharia de Pesca 25, Medicina Veterinária 25, Zootecnia 25, Administração 50, Ciência e Tecnologia 100 e Ciência da Computação 25. As provas serão aplicadas de 6 a 8 de julho.
Fonte: De Fato
Ozamir

quarta-feira, 28 de maio de 2008

HISTÓRIA DO BRASIL: CÉZAR SILVA

1808, 1822 e os negros

A forma que assumiu a independência política no Brasil constituiu no primeiro grande pacto de elite, que se reproduziu, sob distintas formas, ao longo de toda a nossa história. Enquanto a Espanha resistia à invasão napoleônica e, derrotada, favoreceu a cadeia de revoluções de independência de suas colônias na América Latina, a coroa portuguesa veio para o Brasil sem resistência, estreitando a dominação colonial, ao contrário da sua ruptura nos países de colonização espanhola. (Cuba e Porto Rico foram os únicos que não conseguiram obter sua independência naquela momento e, ao não fazê-lo, terminaram tendo os destinos mais radicais e contrapostos no continente: Cuba se tornou socialista, enquanto Porto Rico é um “estado livre associado” aos EUA.)O Brasil tornou-se independente, mas a vinda da família real deu uma forma particular a essa transição: não passamos de colônia a república, mas de colônia a monarquia. E, pior ainda: não se terminou a escravidão, ao contrario do que ocorreu nos países que, sob a liderança de Bolivar, de San Martin, de O´Higins, de Sucre, de Artigas, entre outros realizaram verdadeiras revoluções de independência, terminaram com a colônia mediante a derrota final dos exércitos espanhóis na batalha de Ayacucho, expulsando aos colonizadores, fundando os Estados nacionais nos distintos, com um sistema republicano e terminaram com a escravidão.Enquanto isso, no Brasil, como sempre acontece com os pactos de elite, são os mais pobres os que pagam o preço da conciliação, do “jeitinho”, dos pactos de elites. O Brasil tornou-se o país que mais tarde aboliu a escravidão, inclusive depois de Cuba. Nesse entretempo, promulgou-se a Lei de Terras, pela qual os velhos proprietários de terras, mediante os mecanismos da “grilagem” – o cocô do grilo faz com que um documento recém escrito apareça como se fosse velho, legalizando terras recém apropriadas como se tivessem sido herdadas a tempos -, legalizaram a apropriaram das terras no Brasil. Quando os escravos finalmente se tornaram “livres”, o eram no sentido que Marx também atribuiu aos servos da gleba: eram “livres” e “nus”, desprovidos de terras às quais acoplar sua força de trabalho.Os negros, primeira geração do proletariado brasileiro, primeira geração de trabalhadores no Brasil, que criaram durante séculos as riquezas apropriadas pela nobreza européia e as elites brancas brasileiras, eram reciclados automaticamente para serem pobres e miseráveis, despossuídos das riquezas que tinham criado. Nesse momento o liberalismo já revelava todos os seus limites, quando conviveu com a escravidão, sem protagonizar a luta pelo seu fim. Esse primeiro pacto de elite permitiu que as elites dominantes dificultassem o surgimento de uma revolução de independência que terminasse, ao mesmo tempo, com a colônia e a escravidão. Quando o monarca português colocou a coroa na cabeça do seu filho e disse: “Meu filho, ponha a coroa na tua cabeça, antes que algum aventureiro o faça”, se referia aos brasileiros que poderiam liderar essa revolução, como Tiradentes e para que não surgisse aqui outro Bolivar, Sucre, Artigas, San Martin. O capitalismo, que tinha chegado às Américas jorrando sangue, com os dois maiores massacres da história da humanidade – a destruição dos povos indígenas e a escravidão – fazia, no Brasil, pela modalidade de saída do colonialismo, que a questão colonial e a questão negra se desdobrassem na questão da terra, do latifúndio, condicionando fortemente o Brasil a ser o país de pior distribuição de renda do continente de maior desigualdade no mundo.Quando se discutem políticas de reparação histórica, de discriminação positiva, de cotas, é preciso remontar a todo esse cenário histórico, para saber por que os negros sendo, em sua grande maioria, explorados, discriminados, excluídos, humilhados. É indispensável fazer toda essa trajetória, para nos darmos conta plenamente de por que os negros se tornaram automaticamente pobres, relegados, marginalizados na sociedade brasileira – situação que a política de cotas pretende minimizar.
Emir Sader

sábado, 24 de maio de 2008

[Curiosidades] Grécia Antiga - História Geral - Prof.: Elmo

CURIOSIDADES

Um terço da população grega morava em Atenas.

Brincar de ioiô, gangorra e saltar carniça eram comuns entre as crianças da Grécia Antiga.

Para os gregos Terça-feira é dia de azar.

A Grécia Antiga era formada por Estados separados, cada um centrado em torno de uma cidade.

As duas maiores cidades foram Atenas e Esparta.

Em todas as cidades-estado haviam casas, prédios do governo , templos e uma praça chamada de ágora , onde as pessoas se encontravam e faziam compras .

No campo os agricultores plantavam cevada para fazer pão e mingau, azeitonas para fazer azeite e uvas para fazer vinho. Também criavam cabras, ovelhas e abelhas.

Os pobres moravam em casas simples. Os ricos tinham casas enormes, com os aposentos em volta de um pátio. Havia cozinha, banheiro com encanamento e quartos separados para os homens, as mulheres e os escravos.

Os rapazes ricos de Atenas iam para a escola pela manhã e á tarde faziam ginástica. As moças ficavam em casa aprendendo a fiar e a tecer.

As oliveiras eram consideradas sagradas pelos gregos antigos, quem cortasse uma delas poderia ser condenado a morte.

Os gregos cozinhavam com o azeite, usavam-no nas lamparinas e até tomavam banho nele. A moeda da Grécia Antiga era o Talento.



Cristina G. M. Oliveira

[Povos Antigos] Língua Grega - História Geral - Porf.: Elmo

GREGO — língua oficial da Grécia e de Chipre
A palavra alfabeto compõe-se de alpha + beta ? – as duas primeiras letras do alfabeto grego, correspondentes ao nosso a e b.
O alfabeto utilizado para escrever a língua grega baseia-se no alfabeto fenício – desenvolvido muitos séculos antes de Cristo – tanto que os antigos gregos chamavam as letras de "letras dos fenícios".
O fenício é uma língua semítica antiga que foi falada nas cidades de Tiro e Biblos, na Fenícia (Ásia antiga), atual Líbano.
O semítico (pertencente ou relativo aos semitas – judeus e árabes - há quem defenda) é um grupo de línguas da família camito-semítica, que compreende dois subgrupos: o oriental, representado pelo assírio, e o ocidental, com um tronco setentrional, ao qual pertencem o cananeu e o aramaico, e um tronco meridional, do qual fazem parte o árabe, o sabeu e o etiópico.
Inicialmente, o alfabeto grego era composto apenas de símbolos maiúsculos e todas as inscrições eram habitualmente entalhadas em letras maiúsculas. Os minúsculos foram criadas no Período Helenístico e popularizaram-se muito mais tarde; as minúsculas tornaram-se de uso corrente durante a Idade Média, do século VIII em diante.
Originariamente existiram variantes do alfabeto grego, sendo as mais importantes a ocidental Calcídica e a oriental Jônica. O Grego é uma língua das mais flexíveis e harmoniosas de todas as línguas indo-européias.
Dividia-se em quatro dialetos muito semelhantes: o ático, o jônico, o dórico e o eólico. Homero escreveu no jônico antigo, Píndaro em dórico e Safo em eólico.
A variante ocidental originou o alfabeto etrusco (relativo à Etrúria ou Tirrênia – Itália antiga) e daí o alfabeto romano. Atenas adotou no ano 403 antes de Cristo a variante oriental dando lugar a que pouco depois desaparecessem as demais formas existentes do alfabeto.
Já nesta época o grego escrevia-se da esquerda para a direita, enquanto que num princípio a maneira de o escrever era alternadamente da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, de maneira que se começava pelo lado em que se tinha concluído a linha anterior, invertendo todos os caracteres em dito processo.
Hoje em dia, no mundo inteiro, as letras do alfabeto grego ainda são muito utilizadas nas ciências, principalmente na Matemática e na Física.
Quanto aos numerais, desde o século II são utilizadas para a maior parte dos números as próprias letras seguidas de apóstrofo (α' = 1, β' = 2, por exemplo). Há símbolos específicos somente para alguns poucos números, como por exemplo o "sampi": ?' = 900).
Curiosidade: Na simbologia, Alfa é a primeira letra do alfabeto grego e Omega, a última. Por isso, representam o começo e o fim, respectivamente.
CONTATOS
Embaixada da Grécia no Brasilinfo@emb-grecia.org.br – http://www.emb-grecia.org.br
Sociedade Beneficente Cristã Ortodoxa Heleno-Brasileira do DFcomunidade@comunidadegrega.com.br – http://www.comunidadegrega.com.br/
Sociedade Helênica de São José dos Campos (SP)contato@sociedadehelenica.org.br – http://www.sociedadehelenica.com.br/

[História Geral] O que é Antiguidade Clássica ? - Prof.: Elmo

Antiguidade Clássica

O termo Antiguidade Clássica refere-se a um longo período da História da Europa que se estende aproximadamente do século VIII a.C., com o surgimento da poesia grega de Homero, à queda do Império romano do ocidente no século V d.C., mais precisamente no ano 476. No eixo condutor desta época, que a diferencia de outras anteriores ou posteriores, estão os fatores culturais das suas civilizações mais marcantes, a Grécia e a Roma antigas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

HISTÓRIA DO BRASIL: CÉZAR SILVA

INÍCIO DA COLONIZAÇÃO
SITUAÇÃO EUROPÉIA: O SISTEMA COLONIAL
  • Em virtude do declínio do comércio de especiarias (cravo, canela, pimenta, entre outros temperos) com as Índias e da necessidade e urgência em proteger as terras americanas dos invasores estrangeiros, a ocupação dessas terras se fez necessária – era a colonização.
  • A posse e a exploração das colônias significaria o fortalecimento do poder real e a expansão do comércio europeu.
  • SURGIU NESSA ÉPOCA OMERCANTILISMO: Por essa política, o Estado (REI) se “intrometia” na economia, criando regulamentos para a produção, proibindo certas importações de mercadorias, protegendo alguns negócios, etc.

OBJETIVOS DA POLÍTICA MERCANTILISTA

Fortalecer o poder do rei e enriquecer a burguesia
Acumular metais preciosos
Obter balança comercial favorável

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA COLONIAL

No sistema colonial havia dois pólos opostos: a metrópole (país dominador da colônia) e as colônias (região dominada pela metrópole).
As colônias subordinavam-se política e economicamente às suas metrópoles. O centro de decisão e controle das atividades econômicas e político-administrativas das colônias estava, pois, na Europa.

No Sistema Colonial Mercantilista, chamamos de:

METRÓPOLE: O país dominador da colônia.

COLÔNIA DE EXPLORAÇÃO: Região dominada pela metrópole.

PACTO COLONIAL: Relação de domínio político-econômico que a metrópole exercia sobre a colônia.

REGRA BÁSICA NO PACTO COLONIAL: A colônia só produzia o que a metrópole não tinha condições de fazer. Por isso a colônia não podia concorrer com a metrópole. A função da colônia era servir para o enriquecimento da metrópole.


domingo, 6 de abril de 2008

[Vestibular 2009] OBRAS LITERÁRIAS QUE SERÃO UTILIZADAS NO VESTIBULAR 2009 DA UFRN

Recomenda-se a leitura integral das seguintes obras literárias:

VIDAS SECAS - Graciliano Ramos (Romance)
COLEÇÃO PARA GOSTAR DE LER - vol. 7 - Vários autores (Crônicas)
CONTOS DE APRENDIZ - Carlos Drummond de Andrade (Contos)
ELES NÃO USAM BLACK-TIE - Gianfrancesco Guarnieri (Teatro)
LIVRO DE POEMAS - Jorge Fernandes (Poesia)

Ozamir Lima

EXPRESSÕES POPULARES

Expressões Populares - De onde sai isso?"
(André Batista* )
andreldab@hotmail.com

A CARNE É FRACA:
Trecho retirado da bíblia - "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca". (Mt. 26:41).

VOTO DE MINERVA:
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.

CASA DA MÃE JOANA:
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a minoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase "casa da mãe Joana" ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.

VÁ SE QUEIXAR AO BISPO:
Durante o Brasil Colônia, a fertilidade de uma mulher era atributo fundamental para o casamento, afinal, a ordem era povoar as novas terras conquistadas. A Igreja permitia que, antes do casamento, os noivos mantivessem relações sexuais, única maneira de o rapaz descobrir se a moça era fértil. E adivinha o que acontecia na maioria das vezes? O noivo fugia depois da relação para não ter que se casar. A mocinha, desolada, ia se queixar ao bispo, que mandava homens para capturar o tal espertinho.

CONTO DO VIGÁRIO:
Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente. Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte: colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.

FICAR A VER NAVIOS:
Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.

NÃO ENTENDO PATAVINAS:
Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova, sendo assim, não entender patavina significa não entender nada.

DOURAR A PÍLULA:
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar o aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo.

CHEGAR DE MÃOS ABANANDO:
Há muito tempo, aqui no Brasil, era comum exigir que os imigrantes que chegassem para trabalhar nas terras trouxessem suas próprias ferramentas.
Caso viessem de mãos vazias, era sinal de que não estavam dispostos ao trabalho. Portanto, chegar de mãos abanando é não carregar nada.


SEM EIRA NEM BEIRA:
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.

ABRAÇO DE TAMANDUÁ:
Para capturar sua presa, o tamanduá se deita de barriga para cima e abraça seu inimigo. O desafeto é então esmagado pela força. Abraço de tamanduá é sinônimo de deslealdade, traição.

O CANTO DO CISNE:
Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A expressão canto do cisne representa as últimas realizações de alguém.

ESTÔMAGO DE AVESTRUZ:
Define aquele que come de tudo. O estômago da avestruz é dotado de um suco gástrico capaz de dissolver até metais.

LÁGRIMAS DE CROCODILO:
É uma expressão usada para se referir ao choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima.

MEMÓRIA DE ELEFANTE:
O elefante lembra de tudo aquilo que aprende, por isso é uma das principais atrações do circo. Diz-se que as pessoas que se recordam de tudo tem memória de elefante.

OLHOS DE LINCE:
Ter olhos de lince significa enxergar longe, uma vez que esses bichos têm a visão apuradíssima. Os antigos acreditavam que o lince podia ver através das paredes.

FEITO NAS COXAS:
As primeiras telhas dos telhados nas casas aqui no Brasil eram feitas de Argila, que eram moldadas nas coxas dos escravos que vieram da África. Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam todas desiguais devido aos diferentes tipos de coxas. Daí a expressão: fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

MARIA VAI COM AS OUTRAS
A expressão teve origem em Portugal. Dona Maria I, mãe de D. João VI (avó de D. Pedro I e bisavó de D. Pedro II), enlouqueceu de um dia para o outro. Declarada incapaz de governar, foi afastada do trono. Passou a viver recolhida e só era vista quando saía para caminhar a pé, escoltada por numerosas damas de companhia. Quando o povo via sua rainha levada pelas damas nesse cortejo, costumava comentar; “Lá vai D. Maria com as outras”.

BAFO DE ONÇA:
A onça é animal carnívoro e se lambuza na hora de comer a caça, por isso fede muito e sua presença é detectada à distância na mata.

SAIR À FRANCESA
Na França, no século 18, quem, pretendendo abandonar uma sala repleta de gente, fosse despedir-se dos convivas cometia um ato importuno, ao incomodar pessoas embrenhadas em conversas, passatempos, jogos ou amores agradáveis. Daí que se “saísse à francesa”, isto é, sem cerimônia, sem aviso prévio, sem dar conhecimento a ninguém. O costume generalizou-se por toda à parte, até que, mais tarde, veio a adquirir um sentido oposto, ou seja, de descortesia e falta de educação “.

DOR-DE-COTOVELO:
- Essa tristeza toda só pode ser dor-de-cotovelo.
A expressão “dor-de-cotovelo”, usada para se referir a alguém que sofreu uma decepção amorosa, causando tristeza ou ciúmes, tem sua origem na figura de uma pessoa sentada em um bar, com os cotovelos em cima do balcão enquanto toma uma bebida e lamenta a má sorte no amor.De tanto o apaixonado ficar com os cotovelos apoiados no balcão, eles iriam doer. A partir daí que surgiu a expressão “dor-de-cotovelo”.

ENTRAR COM O PÉ DIREITO:
- Quero entrar no ano novo com pé direito!
A tradição de dar sorte ao entrar em algum lugar com o pé direito é de origem romana. Nas grandes celebrações romanas, os donos das festas acreditavam que entrando com o esse pé, evitariam agouros na ocasião da festa. A palavra “esquerda” significa do latim, sinistro, daí já fica óbvia a crença do lado obscuro dos inocentes pés esquerdos. A partir daí, a tradição se espalho pelo mundo inteiro.

FAZER VAQUINHA:
- Vamos fazer uma vaquinha pro churrasco!
A expressão “fazer vaquinha” surgiu na década de 20 e tem sua relação de origem com o jogo do bicho e o futebol. Nas décadas de 20 e 30, já que a maioria dos jogadores de futebol não tinha salário, a torcida do time se reunia e arrecadava entre si, um prêmio para ser dado aos jogadores. Esses prêmios eram relacionados popularmente com o jogo do bicho. Assim, quando iam arrecadar cinco mil réis, chamavam a bolada de “cachorro”, pois o número cinco representava o cachorro no jogo do bicho. Como o prêmio máximo do jogo do bicho era vinte e cinco mil réis, e isso representava a vaca, surgiu o termo popular “fazer uma vaquinha”, ou seja, tentar reunir o máximo de dinheiro possível para um fim específico.

JURAR DE PÉS JUNTOS:
- Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu.
A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, as quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado para expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

MOTORISTA BARBEIRO:
- Nossa, que cara mais barbeiro!
No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc, e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão “coisa de barbeiro”. Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
- Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!
No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia por o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

À BEÇA:
- O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.

DAR COM OS BURROS N’ÁGUA:
A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

GUARDAR A SETE CHAVES:
No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino.
Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado

OK:
A expressão inglesa “OK” (okay), que é mundialmente conhecida para significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa “0 Killed” (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo “OK”.

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:
A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados.
Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

PARA INGLÊS VER:
A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram criadas apenas "para inglês ver". Daí surgiu o termo.

RASGAR SEDA:
A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão para cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: “Não rasgue a seda, que se esfiapa.”

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:
Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imagina era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

ANDA À TOA:
Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca determinar.

QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO:
Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se Esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.

DA PÁ VIRADA:

Mas a origem da palavra é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está virada para baixo, voltada para o solo, está inútil, abandonada decorrentemente pelo homem vagabundo, irresponsável, parasita.

NHENHENHÉM:
Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, eles não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer ``nhen-nhen-nhen``.

VAI TOMAR BANHO:
Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore para limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com freqüência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".

ELES QUE SÃO BRANCOS QUE SE ENTENDAM:
Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século XVIII. Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português. O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: "Vocês que são pardos, que se entendam". O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de dom Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. Ao tomar conhecimento dos fatos, dom Luís mandou prender o oficial português que estranhou a atitude do vice-rei. Mas, dom Luís se explicou: Nós somos brancos, cá nos entendemos.

A DAR COM O PAU:
O substantivo "pau" figura em várias expressões brasileiras. Esta expressão teve origem nos navios negreiros. Os negros capturados preferiam morrer durante a travessia e, para isso, deixavam de comer. Então, criou-se o "pau de comer" que era atravessado na boca dos escravos e os marinheiros jogavam sapa e angu para o estômago dos infelizes, a dar com o pau. O povo incorporou a expressão.

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA:
Um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino Ovídio (43 a.C.-18 d.C), autor de célebres livros como A arte de amar e Metamorfoses, que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu o poeta: "A água mole cava a pedra dura". É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase para que sua memorização
Fonte:ptrasdasletras.
André Luciano BatistaPesquisador CompulsivoPorto Alegre – RS - Brasil
Ozamir Lima