terça-feira, 27 de janeiro de 2009

[Dica] Esporte: arma contra o estresse do vestibular - História Geral - Prof.: Elmo


Tese de mestrado apresentada na USP aponta para uso da prática esportiva como válvula de escape para a tensão provocada pelos exames.

Noites em claro, caderno na mesa e uma xícara de café ao lado. Conforme o mês de julho se aproxima, os jovens que vão se candidatar aos vestibulares do meio do ano, como também no final do ano, se rendem às pressões da vida e muitas vezes se esquecem de zelar por sua saúde física e mental.
O professor Abel Ardigó, coordenador de esportes do Colégio Magno na zona Sul de São Paulo, desenvolveu uma pesquisa intitulada "Considerações sobre a aptidão física relacionada à saúde do pré-vestibulando", que virou tese de mestrado e lhe rendeu um convite para ministrar um curso sobre o tema na Universidade de São Paulo.
Ardigó analisou durante um ano dados como composição corporal, consumo de oxigênio e condição de estresse - avaliada pelo sono - dos vestibulandos e detectou que nessa fase os alunos passam a estudar dois períodos, pois muitos fazem cursinho.
Como consequência disso, tendem a diminuir as atividades físicas, alteram hábitos alimentares e a jornada de sono também diminui. A conclusão da pesquisa de Ardigó é que essas alterações acabam provocando o estresse e dificultando o bom desempenho nos vestibulares.
Depois da conclusão da tese de mestrado, o professor não parou mais. Ele continua fazendo acompanhamento dos alunos de Ensino Médio do Colégio Magno. Ardigó é um dos organizadores das Olimpíadas Magno/Rexona Teens que acontece em São Paulo, envolvendo mais de 2 mil alunos de 21 escolas particulares da capital paulista.
"Na maratona do vestibular, não apenas o grau de conhecimento, mas também, as condições físicas dos alunos devem ser levadas em conta", afirma o professor. Reforçando e apoiando a sua tese, o Colégio Magno investe na implantação de atividades equilibradas, na orientação alimentar e em opções esportivas adaptadas ao perfil de seus alunos.
Segundo o diretor do Magno, Mauricio Tricate, "o objetivo é fazer com que, apesar da pesada carga de estudos, os alunos preservem a qualidade de vida e as melhores condições físicas".

Fonte: CGC Comunicação

[De olho no Vestibular] Fim da União Soviética - História Geral - Prof.: Elmo

Yeltsin e Gorbatchev conduziram o processo de abertura política e econômica da União Soviética.

A queda do governo de Stálin trouxe à tona uma série de transformações que abriu portas para o fim da centralização política promovida pelo stalinismo. No governo de Nikita Kruchev, várias das práticas corruptas e criminosas do regime stalinista foram denunciadas. Depois de seu governo, Leonid Brjnev firmou-se frente a URSS de 1964 a 1982. Depois desse período, Andropov e Constantin Tchernenko assumiram o governo russo.
Nesse período, os problemas gerados pela burocratização do governo soviético foram piorando a situação social, política e econômica do país. O fechamento do país para as nações não-socialistas forçou a União Soviética a sofrer um processo de atraso econômico que deixou a indústria soviética em situação de atraso. Além disso, os gastos gerados pela corrida armamentista da Guerra Fria impediam que a União Soviética fosse capaz de fazer frente às potências capitalistas.
A população que tinha acesso ao ensino superior acabou percebendo que o projeto socialista começava a ruir. As promessas de prosperidade e igualdade, propagandeadas pelos veículos de comunicação estatais, fazia contraste com os privilégios a uma classe que vivia à custa da riqueza controlada pelo governo. Esse grupo privilegiado, chamado de nomenklatura, defendia a manutenção do sistema unipartidário e a centralização dos poderes políticos.
No ano de 1985, o estadista Mikhail Gorbatchev assumiu o controle do Partido Comunista Soviético com idéias inovadoras. Entre suas maiores metas governamentais, Gorbatchev empreendeu duas medidas: a perestroika ( reestruturação) e a glasnost (transparência). A primeira visava modernizar a economia russa com a adoção de medidas que diminuía a participação do Estado na economia. A glasnost tinha como objetivo abrandar o poder de intromissão do governo nas questões civis.
Em esfera internacional, a União Soviética buscou dar sinais para o fim da Guerra Fria. As tropas russas que ocupavam o Afeganistão se retiraram do país e novos acordos econômicos foram firmados junto aos Estados Unidos. Logo em seguida, as autoridades soviéticas pediram auxílio para que outras nações capitalistas fornecessem apoio financeiro para que a nação soviética superasse suas dificuldades internas.
A ação renovadora de Mikhail Gorbatchev criou uma cisão política no interior da União Soviética. Alas ligadas à burocracia estatal e militar faziam forte oposição à abertura política e econômica do Estado soviético. Em contrapartida, um grupo de liberais liderados por Boris Ieltsin defendia o aprofundamento das mudanças com a promoção da economia de mercado e a privatização do setor industrial russo. Em agosto de 1991, um grupo de militares tentou dar um golpe político sitiando com tanques a cidade de Moscou.
O insucesso do golpe militar abriu portas para que os liberais tomassem o poder. No dia 29 de agosto de 1991, o Partido Comunista Soviético foi colocado na ilegalidade. Temendo maiores agitações políticas na Rússia, as nações que compunham a União Soviética começaram a exigir a autonomia política de seus territórios. Letônia, Estônia e Lituânia foram os primeiros países a declararem sua independência. No final daquele mesmo ano, a União Soviética somente contava com a integração do Cazaquistão e do Turcomenistão.
No ano de 1992, o governo foi passado para as mãos de Boris Ieltsin. Mesmo implementando diversas medidas modernizantes, o governo Ieltsin foi marcado por crises inflacionárias que colocavam o futuro da Rússia em questão. No ano de 1998, a crise econômica russa atingiu patamares alarmantes. Sem condições de governar o governo, doente e sofrendo com o alcoolismo, Boris Ieltsin reiniciou ao governo. Somente a partir de 1999, com a valorização do petróleo no governo de Vladimir Putin, a Rússia deu sinais de recuperação.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

[Caiu no Vestibular] Questão 30 da Unifor 2008.1 - História Geral - Prof.: Elmo

30. Considere o texto.

“O príncipe” atormentou a humanidade durante quatro séculos. E continuará a atormentá-la.

(Jean-Jacques Chevalier. As grandes obras políticas - de Maquiavel a nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1980. p. 48)

Dentre as idéias de Maquiavel, que foram explicitadas durante o contexto da formação dos Estados Nacionais, destacam-se

(A) "os fins justificam os meios" e "a razão do Estado deve sobrepor-se a tudo".

(B) “a força é justa quando necessária” e “cabe ao Parlamento a decisão final”.

(C) “o governante deve ser amado e não temido” e “o poder está na força de Deus”.

(D) “um déspota deve ser deposto” e “os três poderes garantem o equilíbrio de poder”.

(E) “é mais seguro ser temido do que amado” e “a legitimidade é fruto do contrato social”.


Resposta - Letra "A"...Claro !!!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

[Advinhe] História Geral - Prof.: Elmo


Quem será essa importante figura da História Moderna...???
Logo virá a resposta !!!

[VESTIBULAR] Questões da Prova FUVEST -2009 - História Geral - Prof.: Elmo

FUVEST - 2009

1) No ano passado, aconteceu em Pequim mais uma Olimpíada. No mundo, peças teatrais estão sendo continuamente encenadas. Como se sabe, Olimpíadas e teatro (ocidental) foram uma criação da Grécia antiga.

Discorra sobre

a) o significado dos jogos olímpicos para os antigos gregos;

b) as características do teatro na Grécia antiga.

RESPOSTAS:

a) Originalmente conhecidas como Festival Olímpico, faziam parte dos quatro grandes festivais religiosos pan-helênicos celebrados na Grécia Antiga. Sediado na cidade de Olímpia, o Festival era muito antigo, mas foi a partir de 776 a C. que passou a ser feito um registro ininterrupto dos vencedores. O caráter festivo dos jogos foi alterado a partir da segunda metade do século V a C., quando a rivalidade entre as cidades, principalmente entre Esparta e Atenas, resultou na Guerra do Peloponeso; o mundo grego estava mais do que nunca esfacelado e enfraquecido. Na Grécia antiga, a cada quatro anos declarava-se uma trégua nas guerras, para que a população pudesse participar dos jogos de Olímpia, competição que originou os modernos Jogos Olímpicos, realizados em honra de Zeus;

b) O teatro grego se propõe a retratar dimensões do cotidiano do homem que encontram-se além do representar por representar, mas sobretudo, propõe a educar, ensinar, evidenciar que existem costumes, personalidades, belezas, enfim, adjetivos extremamente diversificados do homem que atua no maior palco já visto, o mundo. O teatro representando os diferentes momentos norteados pelas ações do homem, de certa forma, está lidando com a História.

2) No feudalismo, a organização da sociedade baseava-se em vínculos de dependência pessoal como os de vassalagem e servidão.

Descreva o que eram e como funcionavam, na sociedade feudal,

a) a vassalagem;

b) a servidão.

a) As relações de vassalagem envolviam sempre dois nobres, homens de mesma posição social. Essas relações de subordinação desenvolveram-se desde o século V, no entanto foi durante o reinado de Carlos Magno que tomaram sua forma mais desenvolvida. O incentivo aos laços de vassalagem num primeiro momento fortalecia o poder real, pois direta ou indiretamente estendia-se a toda a sociedade, no entanto, com o passar tempo o resultado tornou-se oposto na medida em que as relações pessoais foram reforçadas, diminuindo, portanto, a importância do Estado.

b) Esse sistema se caracteriza pela exploração do trabalho servil, responsável pela produção. O servo não é considerado um escravo, porém não é um trabalhador livre. O que determina a condição servil é seu vínculo com a terra, ou seja, o servo estava preso a terra. Ao receber um lote de terra para viver e trabalhar, e ao receber (teoricamente) proteção, o servo era forçado a trabalhar sempre para o mesmo senhor feudal, não podendo abandonar a terra.

3) A Reforma religiosa do século XVI provocou na Europa mudanças históricas significativas em várias esferas. Indique transformações decorrentes da Reforma nos âmbitos

a) político e religioso;

b) sócio-econômico.

a) O movimento reformista provocou a ruptura da cristandade na Europa Ocidental e representou para a Igreja Católica, a perda de elevado número de fiéis. Ao mesmo tempo reforçou o sentimento religioso e as religiões foram utilizadas como elementos de centralização política, reforçando poder de reis absolutistas que adotavam a prática da intolerância.

b) as religiões reformadas fortaleceram o individualismo, tanto com a idéia de livre-arbítrio de Lutero como de predestinação de Calvino, que valoriza o trabalho, e indiretamente fortaleceram os ideais burgueses de acumulação de capitais.

Correção e comentários dos professores Claudio Recco, Hélio Moretti e Leandro, para o Alferes Vestibulares.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

[Economia e Trabalho] Os Modos de Produção - História Geral - Prof.: Elmo

Modo de produção, em economia marxista, é a forma de organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. Reúne as características do trabalho preconizado, seja ele artesanal, manufaturado ou industrial. São constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à produção (instrumentos ou ferramentas, máquinas, oficinas, fábricas, etc.) Existem 6 modos de produção: Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista, e Comunista.

Modo de produção comunal primitivo

É considerado o primeiro modo de produção da história. Se iniciou a partir da época em que o homem deixou de ser nômade e passou a plantar e caçar. Tal modo se baseia no uso coletivo dos meios de produção, nas relações familiares e no cooperativismo, semelhantemente ao que ocorre em muitas aldeias indígenas. Assim, no modo de produção comunal primitivo, não havia propriedade privada, uma vez que todos os bens e modos de produção eram coletivos.

Modo asiático de produção (Servidão Coletiva)

Presente principalmente nas civilizações da antiguidade, como Egito e Mesopotâmia. Foi marcado pela existência de um Estado forte que apresentava mecanismos burocráticos e eficientes com o fim de submeter toda a sociedade ao seu poder.

Modo de produção escravista

Diferentemente do comunal primitivo, o modo de produção escravista foi o primeiro a estabelecer o conceito de propriedade privada. Os senhores, a minoria, eram proprietários dos escravos. As relações aqui não são de cooperação, como no modo comunal primário, mas sim, de domínio e sujeição, uma vez que os escravos eram vistos como instrumentos, como objetos, animais, etc.


Modo de produção feudal

Predominante na Europa ocidental entre os séculos V e XVI, foi marcado pelas relações entre senhores e servos. Os senhores eram os donos da terra e do trabalho agrícola do servo, contudo, os servos não eram vistos apenas como objetos, como no modo escravista


Modo de produção capitalista (Lembre-se, esse é o nosso)

Capitalismo, sistema econômico, político e social no qual os agentes econômicos (empresários), proprietários dos meios de produção permitem que esta produção seja comercializada num mercado, onde as transações são de natureza monetária. Comumente definido como um sistema de organização de sociedade baseado na propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual, e na liberdade de contrato sobre estes bens (livre-mercado).

Modo de produção Comunista

O Comunismo é um sistema econômico, bem como uma doutrina política e social, cujo objetivo é a criação de uma sociedade sem classes, baseada na propriedade comum dos meios de produção, com a conseqüente abolição da propriedade privada. Sob tal sistema, o Estado passa a ser desnecessário e seria extinto. O Comunismo tenta oferecer uma alternativa aos problemas que são entendidos como inerentes à economia capitalista e ao legado do imperialismo e do nacionalismo.

Editado de:
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009